homicídio

Preso suspeito de assassinar transexual com tiro nas costas

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Foto: Gabriel Haesbaert (Arquivo Diário)

style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Foi preso preventivamente na manhã deste sábado o suspeito de assassinar com um tiro nas costas a transexual Carolline Dias (foto ao lado), de 27 anos. O crime aconteceu no último sábado, nas esquinas das avenidas Borges de Medeiros e Presidente Vargas. O suspeito já havia sido preso por roubo, mas ganhou liberdade provisória um dia antes do crime. 

O jovem, de 19 anos, foi preso no Bairro Urlândia. Ele estava na posse de um revólver calibre 32 (municiado e com numeração raspada), 170g de maconha, dinheiro, munições e material para recarga.

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De acordo com o delegado Gabriel Zanella, da Delegacia de Polícia e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), as investigações apontam que o homicídio foi precedido de uma de tratativa de programa sexual e tentativa de estupro. A vítima resistiu ao estupro, desvencilhou-se do agressor e iniciou a fuga a pé, até ser atingida com um tiro nas costas. 

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Foto: Polícia Civil (Divulgação)

O suspeito estava preso preventivamente desde abril de 2019 por roubo à mão armada a estabelecimento comercial. Mas, recebeu liberdade provisória no dia 6 de setembro. Ele confessou a autoria dos crimes e será encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).

Carolline morava em Três Lagoas (MS) e veio para Santa Maria passar uma temporada. O corpo dela foi sepultado na cidade natal.

PROTESTO
No mesmo dia em que Carolline foi assassinada, outra mulher transexual foi morta com 13 facadas em Santa Maria. Nemer da Silva Rodrigues, 37 anos, conhecida como Mana foi morta nas imediações do ginásio do Oreco, no Bairro Tancredo Neves. Ontem, a polícia esclareceu o assassinato de Mana e prendeu dois suspeitos. 

Os dois assassinatos revoltaram a comunidade LGBTQI+ de Santa Maria. Neste sábado, uma semana depois dos assassinatos, um protesto é organizado para pedir por justiça nos dois casos. Uma caminhada sairá da Praça Saldanha Marinho às 16h. Antes, haverá concentração para produção de cartazes e conversas com a temática LGBTQI+ e o crescente indíce de morte de mulheres. 

*Colaborou Janaína WIlle

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